Baixa renda ainda desconhece seguro voltado para a categoria
SÃO PAULO - De acordo com o empresário Alaor Silva, muita gente ainda acha que seguro é um produto inatingível e inalcançável, pois não conhecem o microsseguro, opção de apólice de baixo valor destinado aos consumidores de baixa renda.
Apesar de estar no mercado há quase 20 anos, o Pasi (Plano de Amparo Social Imediato), criado por Silva, atinge cerca de 1,5 milhão de segurados, montante pequeno, perto dos 100 milhões potenciais previstos por analistas do setor.
Ainda assim, o Pasi é o seguro de vida em grupo mais conhecido do seu segmento de atuação, sendo aceito em âmbito nacional, em diversos setores da economia, como indústria de calçados, vestuário, por trabalhadores da área de transportes, restaurantes, frentistas e operários da construção, o carro-chefe do produto.
Preço
Segundo Silva, o Pasi foi capaz de democratizar o seguro de vida, que era privilégio das classes de maior poder aquisitivo. Em média, a empresa paga R$ 5 por funcionário, ao mês, para uma cobertura de R$ 10 mil.
O valor da indenização varia conforme a gravidade do sinistro e o seguro também protege familiares do segurado (cônjuge e filhos).
Outras iniciativas
Mesmo com o Pasi há quase duas décadas no mercado, somente agora as corretoras brasileiras resolveram apostar no seguro popular. Especialistas estimam que o microsseguro faça o segmento duplicar de tamanho até 2012 e movimente até US$ 170 bilhões nos próximos anos.
`O que precisamos entender é que, hoje, todas as famílias precisam ter um seguro para prevenir perdas financeiras na falta daquele que traga o sustento econômico para dentro de casa. Independentemente da renda: seja um trabalhador que receba 500 reais, seja um executivo que ganhe muito mais que isso`, ressalta o consultor de seguros e professor da Funenseg, Albano Gonçalves.
Fonte: Infomoney, 26 de setembro de 2008. Na base de dados do site www.endividado.com.br.
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